O cigarro eletrônico é o novo invento fabricado nos Estados Unidos para manter o hábito do consumo
O governo do Estado de São Paulo decidiu em abril desse ano pela proibição do fumo em locais fechados. A Lei proibiria até mesmo a existência dos chamados “fumódromos”. No dia 24 de junho a justiça concedeu uma liminar que inviabiliza a Lei Antifumo de São Paulo. A liminar foi concedida a pedido da Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo. O setor afirma que serão diretamente prejudicados com a exclusão de áreas para fumantes em seus estabelecimentos. A Lei passaria a vigorar em agosto.
José Serra anunciou a caça aos fumantes. Quer proibi-los de praticar seu vício publicamente e garante que a Lei é constitucional. No mês em que entraria em vigor essa medida, estará disponível para comercialização o produto Smoking Everywhere – E-Cigarette – um cigarro eletrônico importado dos Estados Unidos pelo Museu das Invenções, ligado à Associação Nacional dos Inventores (ANI) - entidade sem fins lucrativos que apóia e estimula novos produtos e idéias inovadoras.
O produto parece e até tem gosto de um cigarro tradicional, mas não contém alcatrão nem provoca cheiro, combustão, fogo, fumaça ou emissão de monóxido de carbono ou cinzas. Mas nem todos acreditam que o invento poderá satisfazer o vício do cigarro. Para Fabiana Dias o aparelho não passa de um brinquedo tecnológico. “Quem é viciado não vai deixar de fumar por causa de um brinquedinho. O invento poderia conter algum remédio que diminuísse a vontade de consumir o cigarro”.
O E-Cigarette é baseado em tecnologia microeletrônica. É composto por um filtro aromatizado, um nebulizador que provoca fumaça de vapor d’água e um chip inteligente com bateria recarregável de lítio. Uma luz-piloto se acende quando em funcionamento, imitando a brasa de um cigarro. O cigarro eletrônico é uma alternativa para fumantes que não conseguem perder o costume de pegar o cigarro, colocá-lo na boca e segurá-lo entre os dedos, além da sensação de soltar a fumaça. O produto já vem sendo comercializado com sucesso no estado norte-americano da Flórida.
O kit – composto de cigarro, carregador e filtros – tem previsão de custo para o consumidor brasileiro será de aproximadamente R$ 500. O filtro de reposição, nos sabores tabaco, mentol, cravo, café, chocolate, baunilha, morango, cereja e maçã, vendido em caixas com cinco unidades, deverá custar cerca de R$ 10.
Resta saber se a Lei antifumo atingira também o novo aparato tecnológico.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário